Em cascatas brotam da minha pele as saudades de ti.
A noite cai, a porta fecha-se, a luz apaga e a minha alma inquieta-se.
Não estás!
A mão que me afaga os cabelos para me aquietar não veio; o olhar que me tranquiliza e, em silêncio, me diz que sou especial apagou-se; o sussurro em abraço "dorme bem" calou-se.
Já não estás!
Durmo a ausência.
Se ao menos em olhar me abraçasses e me aconchegasses o cabelo...
Se ao menos em olhar me dissesses que sou especial...
Se ao menos em olhar me tranquilizasses a alma...
Se ao menos em olhar me sussurrasses um abraço...
Bastava um olhar.
...
O sol nasce, bate-me à janela.
Maria Adelaide Santos
Porquê?
Sem comentários:
Enviar um comentário