domingo, 5 de abril de 2020

As marcas do tempo II

Há qualquer coisa que me escapa.
Mas escapa-te porquê?
Difícil de perceber e de explicar. Estará em mim a falta de capacidade de discernimento ou, de facto já não existe e por isso escapa-me?
E escapa-te o quê, em concreto?
E como é que sentes que te escapa?
Experimenta agarrar uma mão cheia de areia. Aperta-a bem e observa.
Vês?

A presença
A escuta
A solidez
A certeza
A segurança
A confiança
O abraço
O toque
O empenho
O carinho
O aconchego
As mãos
... numa palavra: o Amor verdadeiro!
Escapa-me!



Sem comentários:

Enviar um comentário